20 dezembro 2008

A MARAVILHOSA "CASA EFICIENTE"

A ELETROSUL Centrais Elétricas S.A. e a ELETROBRÁS (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.), através do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), em busca de soluções inovadoras e eficientes no âmbito da construção civil, visando o uso racional de energia, criaram, em parceria com a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina)/LABEEE (Laboratório de Eficiência Energética em Edificações), um projeto de uma residência unifamiliar eficiente.
A Casa Eficiente foi projetada para se tornar uma vitrine de tecnologias de ponta de eficiência energética e conforto ambiental para edificações residenciais. Atualmente, é também a sede do LMBEE – Laboratório de Monitoramento Ambiental e Eficiência Energética, onde são desenvolvidas atividades de pesquisa pela equipe da UFSC, transformando a Casa Eficiente em um centro de demonstração do potencial de conforto, eficiência energética e uso racional da água das estratégias incorporadas ao projeto.
O projeto possui sistemas e soluções integradas para eficiência energética e conforto térmico, incluindo tecnologias como geração de energia fotovoltaica interligada à rede, estratégias passivas de condicionamento de ar e aquecimento solar de água. Além de estratégias para o uso eficiente da água como: aproveitamento da água de chuva, reúso de águas e utilização de equipamentos que proporcionam baixo consumo de água.
A Casa Eficiente é uma proposta inovadora que funciona como ambiente para a demonstração e para o desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa no âmbito da construção civil.
O projeto arquitetônico foi baseado em estudo aprofundado dos condicionantes climáticos locais, tais como orientação solar, radiação, sombreamento de elementos externos e ventos.
As soluções de projeto estão voltadas para o melhor aproveitamento destes condicionantes, como aproveitamento dos ventos predominantes no verão, barreiras para proteção contra os ventos de inverno, orientação e inclinação dos telhados para melhor aproveitamento da radiação solar, para geração de energia e aquecimento solar de água.


Orientação da edificação: Sombreamento das aberturas e aproveitamento dos ventos no verão
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Proteção solar: Aberturas fachada leste
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Redutor de velocidade para vento sul
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Priorizou-se o uso de materiais locais, renováveis e de menor impacto ambiental.

Utilizou-se madeira florestamento (peças laminadas pinus eucalipto autoclavado) bambu. Tijolos e telhas cerâmicos de produção local, reduzindo gastos energéticos com transporte.

Uso de materias locais, de menor impacto ambiental e, ou, de reflorestamento
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Aproveitou-se também o entulho resultante da remoção do antigo piso do local onde foi construída a Casa Eficiente, como agregado graúdo para a produção do concreto utilizado na construção da rampa externa.

O projeto paisagístico privilegiou o uso de espécies frutíferas e nativas da Mata Atlântica, algumas em vias de extinção.

Uso da vegetação para criação de microclima local, utilizando as espécies adequadas para diminuir a velocidade do vento sul, através da sua disposição em barreiras.


Perspectiva da área externa de lazer
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Resgate de soluções termicamente adequadas da arquitetura vernacular, como o uso do fogão a lenha, aquecendo o interior da casa no inverno.


Fogão a lenha
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Projeto das aberturas privilegiando a ventilação cruzada em todos os ambientes de maior
permanência.
Quanto à cobertura, um elemento de grande influência nos ganhos e perdas térmicos de uma residência,
foi utilizado isolamento térmico. Junto com a inércia térmica das paredes, tem-se como resultado o amortecimento e atraso térmico nas temperaturas internas em relação ao ambiente externo.

Concentração da área molhada do lado oeste
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Concentração da área molhada de baixa permanência - cozinha, serviço e banheiro - na
fachada oeste, funcionando como barreira contra a insolação.

Coleta e Reaproveitamento de água pluvial.
Instalações hidráulicas utilizando dispositivos economizadores.

As águas residuárias são separadas em duas vias: os efluentes de águas cinzas de banho, tanque, máquina de lavar roupa e lavatório são tratados em um leito cultivado (tanque de zona de raízes ou wetland), passam por uma peneira e são então armazenados para posterior utilização na irrigação do jardim. Já os efluentes de vaso sanitário e pia da cozinha são tratados, em uma fossa séptica e um leito cultivado, e então encaminhados para a rede de esgotamento sanitário. Os leitos cultivados são plantados com uma espécie nativa de junco (Zizanopsis bonariensis brás) e possuem uma das camadas preenchida com cascas de ostras, resíduos da atividade de maricultura local, ao invés dos leitos convencionais que utilizam brita.

Trecho em corte do tanque de Zona de Raízes
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Aquecimento solar de água para chuveiro, torneira e cozinha. A inclinação do telhado foi feita
para o máximo rendimento dos coletores solares nesta latitude (latitude 27o). Aquecimento dos quartos no
inverno por meio de circulação de água quente pelo rodapé em tubulação de cobre.

Geração de energia fotovoltaica através de um painel de silício amorfo, sobreposto sobre face norte do
telhado da sala. A inclinação do telhado foi feita de acordo com a latitude local (27o), para o melhor rendimento do painel nesta latitude.

Todas as instalações foram projetadas de forma que permitissem sua visitação ou acesso, em
sua maioria aparentes, reduzindo eventuais gastos com reformas futuras e tornando possível ao visitante
melhor compreensão dos sistemas.


Uso de sistema solar para aquecimento de água
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Uso de esquadrias de vidro duplo assegurando o isolamento térmico das vedações e utilização de persianas externas de PVC para sombreamento diurno. Ventilação noturna dos quartos por meio de insuflamento mecânico do ar externo.
Vidros duplos e persianas externas
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Todos os ambientes foram projetados para permitir uma boa acessibilidade a todos os visitantes,
incluindo pessoas com necessidades especiais (banheiros, rampas e alturas de bancadas e peitoris adequados à norma de acessibilidade).
Instalações hidráulicas
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Acessibilidade para portadores de necessidades especiais - rampa 1
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Acessibilidade para portadores de necessidades especiais- rampa 2
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Fonte:http://www.eletrosul.gov.br/casaeficiente/br/home/conteudo.php?cd=21

A SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Construção civil na era sustentável

Jornal do Brasil, 16/mar/2008

Universidades desenvolvem projetos para casas e prédios que preservam a natureza

Em tempos de preocupação com a preservação ambiental, as soluções sustentáveis entram em pauta como uma alternativa a produtos que, hoje em dia, agridem o meio ambiente. Atentas a essa demanda, as universidades brasileiras investem na pesquisa de produtos e serviços e tecnologias ecologicamente corretas.

Móveis obtidos através de matérias-primas que seriam descartadas e agrediriam a natureza, residências que utilizam tecnologias para gerar energia sustentável, além de projetos de certificação ambientais, são algumas das soluções apresentadas para conter o avanço do aquecimento global e promover um melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a busca de uma resposta ao desperdício de energia resultou na Casa Eficiente, que apresenta soluções criativas para o uso racional dos recursos naturais. Construída em parceria com a Eletrobrás e Eletrosul, em Florianópolis, ela foi projetada seguindo, nos mínimos detalhes, os conceitos de eficiência energética, adequação climática e uso racional da água.

- A casa tem células fotovoltaicas (que captam a luz solar de dia e a aproveitam à noite), além de aquecimento natural dos ambientes internos (climatizados através de canos com água nos quartos) - explicou o coordenador do projeto, Roberto Lamberts, do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da UFSC.

Com área útil de 206 m², ideal para uma família de quatro pessoas, a casa está aberta à visitação no pátio da Eletrosul, em Santa Catarina, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de soluções inovadoras e eficientes na construção civil com menor impacto ambiental. O protótipo custou R$ 477.227,40.

- O preço pode ser elevado neste momento, mas acredito que daqui a cinco anos o mercado vai baratear essas tecnologias, especialmente a fotovoltaica. Vai depender de iniciativas governamentais, como leis de incentivo para o mercado se consolidar - acredita Lamberts.

Outro projeto em andamento na UFSC é a classificação de edifícios em relação à eficiência energética de A (mais eficiente) a E (menos eficiente). A regulamentação dos prédios segue três requisitos principais: sistema de iluminação, de condicionamento de ar e desempenho térmico do envoltório do prédio.

- Já regulamentamos motores elétricos, lâmpadas fluorescentes compactas, refrigeradores e aquecedores. Agora, seguindo a Lei 10295, da eficiência energética, estamos trabalhando em conjunto com vários ministérios e universidades pela certificação das edificações, para que se estabeleça limites no consumo energético - ressaltou o presidente do Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética, Paulo Leonelli.

Um prédio comercial receberá A se utilizar aquecimento solar para a água, com coletor e reservatório térmico que também tenham recebido a classificação máxima de eficiência. Se o edifício possuir mais de um elevador deverá ser apresentado um controle inteligente de tráfego, que evite o desperdício de energia. A princípio, a adesão dos prédios às etiquetas será voluntária, mas a idéia é que se torne obrigatória para os prédios em construção “até o meio de 2009″, segundo Leonelli.

- Nos Estados Unidos e na Europa, os administradores são obrigados a apresentar o selo de compromisso ambiental dos prédios para os compradores. No Brasil, será uma questão de tempo - disse.

- O consumo energético nos prédios é grande. Precisamos correr para colocar esse projeto em prática porque o país está em desenvolvimento, e vai consumir cada vez mais energia - defende Lamberts.

Soluções ecológicas para móveis e esquadrias

Investir em pesquisa de materiais provenientes de recursos naturais renováveis é o principal objetivo da parceria firmada desde 2004 entre a Incubadora de Design da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e a agência de design Fibra Design Sustentável. A experiência, segundo Bruno Temer, um dos sócios da Fibra, resultou em dois produtos desenvolvidos pela agência: o compensado da Pupunha e o BananaPlac.

- A pesquisa para estes novos materiais começou com o compensado de bambu, evoluindo para outros materiais, até que obtivemos resultado com os resíduos do palmito sustentável de Pupunha em 2004.

Cultivado em grandes áreas na Bahia, São Paulo, Rondônia, Pará e Acre, além de uma área em Angra dos Reis, o palmito do tipo Pupunha foi escolhido por ser uma alternativa à exploração madeireira, já que a resistência das fibras da planta possibilita a criação de um compensado para uso em diversos tipos de móveis, como cômodas e mesas.

A viabilidade da produção do compensado, no entanto, ainda é pequena, principalmente pela falta de incentivo do governo e de investimentos nessa área. Mesmo assim, a Fibra prosseguiu com a pesquisa e optou por um tipo de matéria-prima mais abundante e de fácil cultivo: a banana. O projeto BananaPlac um painel laminado produzido com a fibra de bananeira e composto de origem vegetal.

Resíduos na natureza

- Para toda penca de bananas retirada, uma parte do caule da árvore é descartada no solo. O produto gera grande acidez e lança gás metano na atmosfera, um dos responsáveis pelo efeito estufa - revelou Bruno.

Por ser um material versátil e ter diversas cores, o BananaPlac é mais utilizado pela Fibra, que montou parceria com uma marcenaria em Bonsucesso, Zona Norte do Rio, para a produção de portas e esquadrias. Por enquanto, a agência não possui material em estoque pela dificuldade para transportar a matéria-prima, produzida por uma cooperativa no Vale do Ribeira, em São Paulo.

Essa dificuldade logística, segundo Bruno, gera um ônus maior no preço final do produto. A solução seria ter uma política de investimento para viabilizar o cultivo desse tipo de matéria-prima em outros locais, barateando o custo de extração e, consequentemente, da produção do móvel ou compensado.

- Estamos com algumas propostas de parceria para a produção desses produtos em larga escala. Com verba, em quatro ou cinco meses já teríamos um local adequadamente sustentável para a confecção do material e, em menos de um ano, já teríamos o produto final disponível ¬- assegurou.

Mas para deseja ter em casa um produto ecologicamente correto, a Fibra disponibiliza um sistema de entregas do material por eles produzido. Para isso, basta entrar em contato através do site da empresa www.fibra-ds.com.

Fonte: ADEMI

18 dezembro 2008

NOVAS DESCOBERTAS NA VIA LÁCTEA

Cientistas encontram buraco negro na Via Láctea

Via Láctea (foto: Nasa)
Via Láctea foi estudada com instrumentos de Observatório no Chile
Astrônomos alemães confirmaram que há um buraco negro gigantesco no centro da Via Láctea, a galáxia onde fica o planeta Terra.

Os especialistas rastrearam o movimento de 28 estrelas que circulavam no centro da galáxia utilizando o Observatório Europeu do Sul, no Chile.

O buraco negro tem uma massa 4 milhões de vezes maior do que a do nosso Sol, de acordo com o trabalho científico publicado em The Astrophysical Journal.

Buracos negros são objetos cuja gravidade é tão forte que nada - nem a luz - consegue escapar.

De acordo com Robert Massy, da Sociedade Real Astronômica, os resultados sugerem que as galáxias se formam em volta de buracos negros gigantescos da forma como pérolas ao redor de fragmentos dentro das ostras.

'A pérola negra'

Massy disse: "Embora nós pensemos em buracos negros como algo ameaçador, no sentido de que se você se aproximar de um estará em perigo, eles podem ter desempenhado um papel em ajudar a formação de galáxias - não apenas a nossa própria mas todas as galáxias."

"Eles desempenharam um papel em juntar matéria e se houver uma densidade de matéria alta o suficiente há condições para as estrelas se formarem."

"Então a primeira geração de estrelas e galáxias pode ser criada."

Os pesquisadores do Instituto para Física Extraterrestre Max-Planck na Alemanha disseram que o buraco negro está a 27 mil anos-luz da Terra.

"Sem dúvida, o aspecto mais espetacular de nosso estudo de 16 anos é que ele proporcionou o que é considerada agora a melhor evidência empírica de que maciços buracos negros realmente existem", afirmou Reinhard Genzel, chefe da equipe de pesquisa.

"As órbitas estelares no centro da galáxia mostram que a concentração central de massa de 4 milhões de massas solares tem que ser um buraco negro, acima de qualquer dúvida razoável."

Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/12/081210_buraconegro.shtml

17 dezembro 2008

UMA APA PARA O RIO CAMANDUCAIA

Antecedentes da
APA do Camanducaia


Foto: Paulo Franzin


As áreas de proteção ambiental - APAs - são "unidades de conservação destinadas a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais, visando a melhoria da qualidade de vida da população local e também a proteção dos ecossistemas regionais" (Art.1o da Resolução CONAMA n1o 10, de 14 de dezembro de 1988).

Recentemente foi proposto ao IBAMA (MMA), pelo Deputado Federal Luciano Zica (PT-SP), a implantação de uma unidade de conservação deste tipo na Bacia do Rio Camanducaia, englobando grande parte dos municípios de Toledo (MG), Monte Alegre do Sul (SP), Amparo (SP), Pedreira (SP) e dos distritos campineiros de Barão Geraldo, Sousas e Joaquim Egídio, além de pequenas porções de Munhoz (MG), Americana (SP), Cosmópolis (SP), Holambra (SP), Jaguariúna (SP), Paulínia (SP), Pedra Bela (SP), Pinhalzinho (SP), Santo Antônio da Posse (SP) e Serra Negra (SP).

Esta APA compreenderá uma área de 2.042 km2, onde ainda são encontrados vários remanescentes de vegetação nativa, que abrigam flora e fauna diversificadas, inclusive espécies raras e ameaçadas de extinção, além de importantes recursos hídricos, como os Rios Jaguari, Atibaia e o próprio Camanducaia.

A falta de planejamento e fiscalização do uso das terras nesta região tem resultado em diversos impactos ambientais, como crescimento da área urbana e desmatamentos próximos a cursos d'água, alterações de matas ciliares, assoreamento intenso e contaminação por agrotóxicos do Rio Camanducaia. Para minimizar estes e outros problemas, a Embrapa Monitoramento por Satélite, em conjunto com a equipe de meio ambiente do Deputado Federal Luciano Zica (PT-SP), está realizando, através de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, uma série de estudos sobre os principais aspectos físicos, bióticos e antrópicos da região, com vistas a gerar subsídios para o IBAMA no processo de criação da APA.

Fonte: http://www.apacamanducaia.cnpm.embrapa.br/antecede.html



16 dezembro 2008

O VIETNAM É AQUI?...

O Vietnam é aqui


Fiscais do Ibama encontraram esta semana no Mato Grosso cinco mil hectares de floresta envenenada. A causa da devastação pode ser o uso de agente laranja, uma arma química desfolhante difundida durante a guerra do Vietnã. A foto ao lado, feita por fiscais do Ibama, mostra a região com as árvores secas, provavelmente pelo desfolhante. A notícia saiu no site O Eco.


Na década de 70, o uso de agrotóxico para abrir a floresta era prática comum na Amazônia. Nos últimos anos, agentes ambientais voltaram a encontrar áreas destruídas por esse tipo de veneno. Além de secar a floresta, o agente laranja pode contaminar a água e colocar em risco a vida de seres humanos e animais. Grande parte desses desfolhantes têm a venda proibida no Brasil e vem de contrabando.


O agente laranja também é aplicado de forma ilegal por alguns produtores para acelerar a colheita da soja. Em 2006, um avião que pulverizava lavouras com desfolhante, despejou uma grande quantidade desse veneno na cidade de Lucas do Rio Verde, também no Mato Grosso. Toda vegetação da cidade, um horto florestal, hortas e jardins foram destruídos. Crianças e velhos foram atendidos no hospital da cidade com sintomas de intoxicação. Até hoje ninguém foi punido pelo crime.


Fonte: Postado pela Jornalista Juliana Arini no Blog do Planeta. http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/. Reprodução unicamente para divulgação.

O EMPOBRECIMENTO DO SOLO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O HOMEM


O ser humano, é sem dúvida alguma, o maior predador do Planeta Terra. No afã de produzir cada vez mais, alguns pensando na própria subsistência, outros para suprir necessidades locais e até mesmo globais, principalmente na produção de alimentos, o homem, vem, paulatinamente, - e em algumas regiões, de forma acelerada, devido a sua escassez de oferta - destruindo o nosso meio ambiente, principalmente, dilapidando o solo.
É preciso conscientizar que o solo é um bem vivo, é composto de três partes, a física, a química e a biológica. E que, ao adicionarmos elementos, meramente químicos em seu interior, estamos provocando um desequilíbrio, muitas vezes, principalmente, se tais atitudes não estão acompanhadas ou orientadas por técnicos com experiência no ramo. Ao mesmo tempo, poderemos ocasionar um descompasso em seu interior, se adicionarmos elementos orgânicos, com excessivas propriedades...o solo é um corpo gigantesco que vive, portanto ele sente e reage, aos estímulos, sejam eles benéficos ou maléficos.
Deve-se sempre, partir do princípio que este corpo precisa de equilíbrio em seus elementos, para que possa estar saudável e dar o retorno esperado em seu cultivo.

O PONTO DE EQUILÍBRIO

A palavra correta para o meio ambiente é EQUILÍBRIO, que hoje, ganhou a denominação universal de SUSTENTABILIDADE.
Para que possamos continuar produzindo e darmos esta mesma certeza às gerações futuras, em primeiro lugar, precisamos ser responsáveis com o solo, explorá-lo é preciso, e principalmente necessário, mas há de se respeitá-lo como um todo, com todas as suas características de um ser vivo.
Explorar o solo de modo sustentável, é o mesmo que usar a razão aliada à emoção, ou seja, explorar, utilizar, mas não maltratar, e sim raciocinar e conscientizar, que ele é um meio que pode perecer, se não for manejado de maneira adequada.
Portanto, não é importante, apenas a análise do seu PH para que possamos tornar o solo mais fértil e produtivo, mas uma análise aprofundada de suas características intrínsecas e relevantes no ecossistema em que ocupa...podemos citar exemplos, tais quais, as áreas ocupadas ou cultivadas pelo homem em regiões alagadas (mangues, charcos, várzeas, etc...). Outro exemplo, é a exploração, excessiva quìmicamente, de solos pobres e com texturização fraca, como é o caso dos cerrados e zonas de dunas - a dilapidação da vegetação, principalmente a rasteira, deixa à mostra a face da terra, expondo-a à toda forma de agressão, seja ela natural ou artificial (pisoteamento animal, compactação por maquinário) - o que fará com que, além de empobrecê-la mais, ocasionar erosões, de várias formas, eólicas, solar e principalmente provocada pelas chuvas, através da formação de enxurradas, que tem como consequência, a construçâo e produçâo de vossorocas.
É preciso que sejamos extremamente responsáveis na exploração de nosso solo.
Não podemos continuar com esta "pecha maldita" de destruidores do Planeta!
Precisamos e necessitamos produzir, mas de modo zeloso e cuidadoso, para que possamos preservar e enriquecer a herança que iremos repassar aos nossos sucessores no mundo.

DEIXAR O SOLO EXPOSTO, JAMAIS! - preserve a sua cobertura, enriqueça o seu interior, com matérias orgânicas e materiais necessários ao seu equilíbrio produtivo e de sustentabilidade, na textura e condições de sobrevida dos microorganismos que o habitam - deste modo, estaremos reforçando e mantendo, as suas partes física, química e biológica.

PENSE E AJA ASSIM...o solo é nosso, ou seja, de todos os seres que o habitam e necessitam dele para a sua subsistência, não só no quesito subsistir, mas viver com QUALIDADE!

Helena Rezende


14 dezembro 2008

AS DISPUTAS PELA ÁGUA NO MUNDO


Estima-se que a principal disputa no planeta nos próximos 50 anos não será por petróleo, ouro ou carvão – mas por água. O alerta consta do relatório divulgado pela ONU no Dia Mundial da Água. Dentro de um cenário de crise, aumenta a briga pela posse e pelo uso desse recurso. A questão preocupa, porque a desigualdade e a escassez tendem a aumentar os conflitos. Além de atritos entre grupos rivais em um mesmo país, há embates diplomáticos entre nações e outras desavenças que podem culminar nas próximas décadas em confrontos armados pelo controle de mananciais. O relatório identifica 46 países nos quais há risco de essa crise provocar brigas. O perigo é maior entre nações que vivem escassez e compartilham o uso de rios e lagos. Existem no planeta263 bacias hidrográficas transnacionais, abrangendo 145 países. Mais de 40%da população mundial habita essas áreas, como o mar Cáspio e o mar de Aral, na Ásia; o lago Chade e o lago Vitória, na África, e os Grandes Lagos da América do Norte.

Em alguns casos, as fontes são disputadas litro a litro, como no Oriente Médio, onde dominar a água é estopim de guerras desde a Antiguidade. Israelenses e palestinos lideram as disputas. Sob o solo do deserto, estão os lençóis da Cisjordânia. Até 1967, os palestinos usavam essa água à vontade, mas a ocupação israelense, após a Guerra dos Seis Dias, acabou com isso. Os poços são controlados por militares israelenses. E qualquer acordo de paz para a Faixa de Gaza exigirá um capítulo especial para a água.

CRESCE A BRIGA
Israelenses e palestinos, por sua vez, confrontam a Síria e a Jordânia pelo controle do vale do rio Jordão, a principal fonte de água da região. Exaurido pela mineração, pela irrigação e até pela manutenção de campos de golfe no deserto, o Jordão está minguando. Apenas um terço do volume original chega ao mar Morto, que pode sumir até 2050 e se resume a um lago sem vida, seis vezes mais salgado que o oceano. Não muito longe dali, a Síria briga com a Turquia e o Iraque pelo uso da bacia que envolve os rios Tigre e Eufrates.

FONTE: http://planetasustentável.abril.com.br/noticias/ambiente

UMA PEQUENA COLABORAÇÃO COM UM GRANDE TRABALHO - "DIGA NÃO ÀS ENCHENTES"


INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL

NÃO PERMITA QUE AS TRAGÉDIAS

SE REPITAM EM SUA CIDADE

DIGA NÃO

ÀS ENCHENTES

§ VERIFIQUE SE OS BUEIROS ESTÃO TODOS DESENTUPIDOS – RECLAME SE NÃO ESTIVEREM.

§ NÃO JOGUE E NÃO DEIXE JOGAR LIXO NOS RIOS, NAS RUAS E NOS TERRENOS BALDIOS. DENUNCIE !

§ SOLICITE LIMPEZA NOS CURSOS D' ÁGUA DAS REGIÕES ONDE OCORRERAM ENCHENTES.

§ SE NOTAR DERRUBADAS DE MATAS E INVASÕES EM ÁREAS DE RISCO, AVISE A DEFESA CIVIL OU A PM.

§ TERRAPLANAGENS E ATERROS SUSPEITOS PODEM PROVOCAR DESABAMENTOS. DENUNCIE !

§ SE AS ÁGUAS COMEÇAREM A SUBIR, SAIA DA CASA IMEDIATAMENTE...SUA VIDA VALE MUITO MAIS !

§ NÃO ENFRENTE INUNDAÇÕES COM O SEU CARRO. ELE PODE SER ARRASTADO PELA FORÇA DAS ÁGUAS.

AJUDE A EVITAR PREJUÍZOS E MORTES ! ©

CAMPANHA DO INSTITUTO SOS RIOS DO BRASIL

ÁGUA – QUEM USA, CUIDA!

(PODE SER REPRODUZIDO, DEVE SER DISTRIBUÍDO E DIVULGADO, MAS NÃO ALTERADO)

(Ajude a evitar prejuízos e mortes! Seja solidário e responsável! Faça a sua parte, divulgando esta campanha!)