13 dezembro 2008

TODOS OS PAÍSES NECESSITAM DE FONTES MULTI-ENERGÉTICAS

Alemanha precisará investir bilhões em novas usinas

Ao desativar suas usinas atômicas nos próximos 20 anos, a Alemanha terá que redefinir sua política energética. As energias renováveis, fomentadas pelo governo, não conseguirão suprir a demanda. Especialistas calculam que será necessário investir 80 bilhões de euros em novas usinas.

O país havia apostado ao mesmo tempo em várias fontes, a fim de não se tornar dependente de apenas uma. Agora, terá que procurar uma nova fórmula para o Energie-Mix, como técnicos e políticos costumam chamar a solução alemã.

Carvão x fontes regenerativas

Ao mesmo tempo, a política energética causou grandes controvérsias entre os ministérios do Meio Ambiente e da Economia. Enquanto o primeiro está nas mãos do político verde Jürgen Trittin, defensor das energias renováveis, seu colega social-democrata Wolfgang Clement lutou o quanto pôde para manter as subvenções ao carvão.

São elas que ainda sustentam as minas alemãs, dando emprego a milhares de pessoas. Com o alto custo da mão-de-obra na Alemanha, as minas não são competitivas, uma vez que é mais barato importar carvão da Polônia e outros países. E também há um outro aspecto: por mais modernas que sejam, as usinas de carvão mineral, uma energia fóssil, são poluentes. Por isso, atrapalham as metas climáticas do governo alemão de continuar reduzindo as emissões de CO2.

Cata-ventos em  Portugal, construídos com tecnologia alemãBildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Cata-ventos em Portugal, construídos com tecnologia alemãClement, por sua vez, incorporou as críticas das companhias de energia às subvenções à energia eólica - a menina dos olhos de Trittin - criando-se um impasse. Também iniciativas civis e ambientalistas começaram a criticar a presença cada vez mais freqüente dos geradores eólicos em meio à paisagem. Depois de terem sido garantidas as subvenções ao carvão, em menor escala, foi a vez de um entendimento quanto à Lei das Energias Renováveis.

Menos fomento à energia eólica, mais à solar

Uma emenda definida a 5 de novembro decidiu diminuir o preço fixo que as distribuidoras têm que pagar pela energia eólica para 5,5 cents por quilowatt/hora. Já não serão subvencionados cata-ventos de menor rendimento em regiões de pouco vento, privilegiando-se os parques off shore. A meta do governo alemão é aumentar para 12,5% a parcela das energias renováveis no abastecimento total do país.

Hidrelétricas, usinas de biomassa e geotérmicas receberão um fomento maior. E, pela primeira vez, a energia solar capatada por grandes coletores será beneficiada, recebendo uma tarifa especial de 43,4 cents por quilowatt/hora. Trata-se aqui das tarifas especiais que as distribuidoras têm que pagar aos produtores.

As subvenções serão repassadas aos consumidores nos domicílios particulares, que pagarão uma taxa máxima de 1,10 euro. As vantagens de preço para indústrias, a partir de um consumo de 100 gigawatts, agora serão estendidas também a empresas de médio porte com consumo a partir de 10 gigawatts.

O desafio do futuro: luz sem energia nuclear

Por mais que aumente a parcela das energias renováveis no abastecimento do país, elas não conseguirão substituir o vácuo que deixará a desativação das centrais nucleares. A primeira delas será desligada já a 15/11/2003. Em um recente congresso sobre a energia do futuro, Wolfgang Schröppel, da Confederação das Empresas Eletrotécnicas (VDE) expôs o dilema da Alemanha, onde a energia nuclear é responsável por um terço da produção de eletricidade:

"Até 2020 teremos que substituir 25 gigawatts de energia, até agora geradas pelas centrais nucleares. Em segundo lugar, temos que substituir também as velhas usinas a carvão que atingirem seu tempo máximo de funcionamento. Isso representa de 20 a 50 gigawatts de energia. Ou seja, precisamos de novas usinas para a geração de um momentante de 70 a 80 gigawatts."

Investimentos de 80 bilhões de euros

Para se ter uma noção, isso equivale a mais da metade do consumo de eletricidade na Alemanha. O volume de investimentos necessário para a construção de novas usinas foi estimado por engenheiros em até 80 bilhões de euros.

As fontes renováveis não conseguirão, nem a médio nem a longo prazo, suprir uma demanda tão elevada. Especialistas que participaram do congresso em Hamburgo ressaltaram que para se utilizar a energia eólica é preciso haver uma boa reserva de eletricidade produzida em usinas tradicionais para cobrir a demanda em caso de calmaria.

Eficiência poderá acabar

Armin Schnittler, da Universidade Técnica de Aachen, chamou a atenção para o fato de a Alemanha ocupar uma posição internacional de destaque no que se refere à qualidade de seu sistema de eletricidade, pouco afetado por apagões. Um cliente na Alemanha fica sem luz, em média, 15 minutos por ano. Isso poderá piorar, e muito, pois não se está mais investindo em manutenção. Ele previu que, ao se prolongar o uso dos componentes, dentro de 15 anos a média será de 3 a 3 horas e meia.

Fonte: www.dw-world.de

...É preciso que cada país tenha a sua reserva energética, na falta de energia limpa, que se use em mínima escala as energias sujas, para que o planeta pague o ônus de sua poluição; mas é essencial que todos os gestores se conscientizem da enorme importância do uso da energia limpa e renovável, para que possamos sobreviver.

POZNAN, UM ENCONTRO SEM CONCLUSÃO - QUANTAS REUNIÕES SERÂO NECESSÁRIAS?


Países destacam necessidade de mais reuniões para fechar pacto sobre clima

Os países que participam da conferência sobre clima da ONU, em Poznan, na Polônia, precisarão de pelo menos outras quatro reuniões antes de tentar fechar um acordo sobre o regime climático internacional a partir de 2012, quando expira o Protocolo de Kioto, segundo disseram à Agência Efe fontes.

Esta é considerada uma cúpula de transição frente à que será realizada em Copenhague, na Dinamarca, em 2009. O fato de estarem sendo cogitadas outras quatro reuniões evidencia que os negociadores não esperam acordos relevantes esta semana.

Dois destes encontros, dos quais participarão delegações de mais 190 países, serão realizados na cidade alemã de Bonn.

Ainda resta decidir a sede das outras duas reuniões, mas estuda-se que uma delas seja em Viena ou Poznan, e a quarta em Bangcoc, Tailândia, entre setembro e outubro, pouco antes da cúpula de Copenhague.

12 dezembro 2008

NA ISLÂNDIA OU EM TORIXORÉU, A POLÍTICA ÁS VEZES AVANÇA, MAS ÀS VEZES RETRAI E CONTRAI O MEIO AMBIENTE


Lá como aqui e aqui como acolá, a política dita os acontecimentos no mundo ambiental...até quando o planeta vai se segurar no descompasso político?...vejam bem o que se discute ou não se discute em Pozna na Polônia! Somos reféns de um poder, que por um lado impulsiona, por outro retrai...este poder deveria emergir as forças, levantar brados, unir idéias e ideais, na busca da sustentabilidade. O que não se pode é usar a política para imergir projetos de grande relevância para o meio ambiente. Leiam a seguir o desabafo da Islândia, um grito de alerta, ou não seria um pedido de socorro? Poder político, o seu poder emana do povo e o povo é o meio ambiente, não vamos arquivar grandes e boas idéias, mas implimí-las, na busca de um mundo melhor para todos - com ar respirável, água para se beber, alimentos para o corpo e para a alma - o planeta precisa viver!

Del colapso económico al desastre ecológico

14/11/2008
Después de una gira de 18 meses estaba ansiosa por regresar unas pocas semanas a la buena y sólida Islandia para disfrutar de un poco de estabilidad. A principios de este año di allí un concierto que pretendía aumentar la concienciación popular con respecto al medio ambiente local y el 10% del país asistió; pero no me pareció suficiente. Por eso, al regresar decidí contactar a todos los isleños que habían tratado sin éxito de crear nuevas empresas y poner en práctica nuevos métodos ecológicos de trabajo.

Durante muchos años la principal fuente de ingresos de Islandia fue la pesca, pero cuando dejó de ser rentable la gente empezó a buscar otras maneras de ganarse la vida. Los conservadores que gobiernan el país pensaron que si domeñaban la energía natural de Islandia para vendérsela a grandes compañías como Alcoa y Rio Tinto, solucionarían el problema.

Ahora tenemos tres fundiciones de aluminio, las mayores de Europa; y en los tres próximos años quieren construir dos más. Dichas fundiciones necesitarán energía de un puñado de nuevas plantas de geotérmicas, así como la construcción de represas que dañarían espacios naturales impolutos, manantiales y campos de lava. La obtención de tanta energía a partir de campos geotérmicos no es sostenible.

Muchos islandeses se oponen a la construcción de esas fundiciones. Más bien preferirían continuar desarrollando pequeñas empresas de su propiedad y no hacer ese gasto. En Islandia ha habido muchas luchas para defender esta causa. Una de ellas tuvo como resultado que el ministro de Medio Ambiente insistiese en que por primera vez se llevase a cabo un estudio de impacto medioambiental antes de construir cualquier fundición o represa.

Y, luego, estalló la crisis económica. Jóvenes familias se ven amenazadas con perder sus hogares y los ancianos con perder sus pensiones. Es algo catastrófico. Se palpa la rabia. La gente abuchea por la calle a los seis mayores capitalistas de Islandia y los critica en la radio y la televisión; voces furiosas insisten en que vendan sus propiedades y entreguen los beneficios al Estado. Se ha sabido que unos cuantos individuos obtuvieron préstamos gigantescos en el extranjero sin que el pueblo islandés tuviera conocimiento de ello. Ahora, según parece, es la nación quien debe reembolsarlos.

Lo que exaspera a la gente es que los responsables de haber sumido a los islandeses en esta situación son los mismos que ahora tratan de sacarnos de ella. Muchos exigen que dimitan y permitan que otros pongan orden. El más criticado es Davíð Oddsson, que se nombró a sí mismo director del Banco Central después de 19 años como alcalde de Reykjavik y de 13 años como primer ministro. Una vez a la semana, los capitalinos se reúnen en el centro de la ciudad para pedir su dimisión.

Y entonces, por sorpresa, fuimos víctimas del espectacular mazazo que nos asestó el primer ministro del Reino Unido. Cito textualmente una petición firmada por la décima parte del pueblo islandés: “Gordon Brown ha utilizado de forma injustificada la Ley Antiterrorista contra el pueblo de Islandia para obtener beneficios políticos a corto plazo. Esto ha transformado la grave situación en un desastre nacional… hora a hora y día a día, las acciones del gobierno británico están aniquilando indiscriminadamente los intereses islandeses.” [1]

En general soy ajena la política. Vivo feliz en la tierra de la música. Pero me impliqué porque los políticos parecen empeñados en arruinar el entorno natural de Islandia. Y la semana pasada leí que a causa de la crisis algunos parlamentarios islandeses están cabildeando para que se haga caso omiso de la evaluación medioambiental y las represas puedan construirse lo más rápidamente posible con el fin de que Alcoa y Rio Tinto obtengan la energía que necesitan para hacer funcionar las dos nuevas fundiciones.

Islandia es un pequeño país. No hubo aquí revolución industrial y yo tenía la esperanza de que podríamos evitarla por completo y pasar directamente a opciones sostenibles de alta tecnología. Si alguien era capaz de hacerlo, éramos nosotros. La mentalidad islandesa tiene algo de maravilloso, somos audaces y adictos al riesgo hasta el extremo de la imprudencia. A la hora de hacer música, de contar historias y de reflexionar de forma creativa esta adicción al riesgo es algo grande. Y tras haberme introducido en muchas pequeñas empresas islandesas en proceso de crecimiento, me doy cuenta de que muchas de ellas han dado pruebas de audacia, ya sea en la biotecnología o en la alta tecnología.

Los islandeses son gente de una sólida formación en ciencias avanzadas. Tenemos a ORF, que es una de las mejores compañías de biogenética en el mundo; a Össur, un fabricante de piernas artificiales; a CCP, un fabricante de juegos informáticos, y a otros muchos. También tenemos muchos médicos y profesionales sanitarios. Gracias a los cientos de géiseres naturales que brotan en toda la isla y a nuestra (hasta ahora) casi inalterada naturaleza, Islandia podría convertirse fácilmente en un enorme y suntuoso balneario al que la gente podría venir a curar sus dolencias y descansar. Más valdría que el gobierno utilizase el dinero para apoyar a estas empresas en vez de ponerlo al servicio de Alcoa y Rio Tinto.

La flexibilidad es importante: tendremos que vivir con las tres fundiciones de aluminio que ya están en marcha y tratar de buscar la manera de volverlas más ecológicas. ¿Pero acaso necesitamos cinco? En el pasado pusimos todos los huevos en un mismo cesto y eso ha demostrado ser peligroso, como ya nos dimos cuenta cuando el 70% de nuestros ingresos provenían de la pesca. Ahora estamos al borde del abismo por haber apostado todo a las finanzas. Si construimos dos fundiciones de aluminio más, Islandia se convertiría en el mayor fundidor de aluminio del mundo y pasaríamos a ser conocidos sólo por eso. Quedaría poco lugar para cualquier otra cosa. Y si el precio del aluminio cayese -como está sucediendo- sería catastrófico.

Islandia puede ser más autosuficiente y más creativa y, al mismo tiempo, hacer las cosas de una manera más acorde con el siglo XXI que con el XIX. Puede construir menos represas, más pequeñas y ecológicas. Utilicemos esta crisis económica para ser totalmente sostenibles. Enseñemos al mundo todo lo que sabemos sobre plantas de energía geotérmica. Apoyemos a las empresas verdes. Empecemos desde abajo. Puede que tarden más en crecer y en dar beneficios, pero se basan en algo sólido, estable e independiente de los vaivenes de Wall Street y del volátil precio del aluminio.

Y eso ayudará a Islandia a seguir siendo lo que mejor sabe ser: una incólume y maravillosa fuerza de la naturaleza.

[1] NdT: La autora se refiere al decreto del gobierno de Londres mediante el cual se han congelado los fondos de Islandia en Gran Bretaña. Véase: http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1057911


Fonte:http://www.portaldelmedioambiente.com/2008/11/14/del-colapso-economico-al-desastre-ecologico/

10 dezembro 2008

A UNIÃO ESPETACULAR DE SEIS CIDADES PORTUGUESAS, PELA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE


Ao meu querido leitor Antonio (Portugal) e a todos os queridos irmãos portugueses, uma pequena homenagem deste blog, mostrando um pouquinho do que os nossos patrícios estão fazendo pelo nosso meio ambiente. Um abraço verde a todos, Helena Rezende
Investimento de 15 milhões de euros em projectos comuns
Trás-os-Montes: seis cidades unem-se para serem ecológicas e inovadoras
14.11.2008 - 16h27 Lusa
Seis cidades transmontanas vão passar a trabalhar em rede numa estratégia de desenvolvimento assente no conceito "Eco" que tem previsto um investimento de 15 milhões de euros em projectos comuns, foi hoje anunciado. Bragança, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela e Valpaços decidiram aproveitar um instrumento comunitário que permite às cidades agruparem-se para trabalhar em conjunto e criaram a Rede de Cidades Ecológicas e Inovadoras de Trás-os-Montes.

A rede está formalizada desde Março, tendo sido hoje apresentado publicamente em Miranda do Douro o plano de acções e projectos que se propõem desenvolver e que foi elaborado com o apoio da Sociedade Portuguesa de Inovação.

Segundo a apresentação feita pelo responsável daquela organização, João Medina, estas cidades vão adoptar um modelo de desenvolvimento comum em torno da sustentabilidade ambiental e do conceito "eco", nas vertentes da agro-indústria, da energia, do turismo e da construção, que será pioneiro no nosso país. A ideia, segundo disse, é "atrair investimentos e pessoas que necessitem de um campo de ensaio para a aplicação de novos conceitos e tecnologias ligados a estes temas".

O objectivo é "desenvolver um sistema urbano integrado em torno das temáticas da eco-eficiência e sustentabilidade ambiental, que valorize as complementaridades existentes e que estimule factores de diferenciação entre as cidades da rede".

Além de aproveitar e potenciar os recursos já existentes, o plano de acção prevê a implementação de cinco projectos, num valor global de 15 milhões de euros, em cada uma das cidades, que totalizam perto de 148 mil habitantes. A chefe de fila da rede é a cidade de Bragança para onde está previsto o EcoPolis, um centro de competências em Energia e Ambiente, com um custo de 3,5 milhões de euros.

Macedo de Cavaleiros ficará com a ADT - Agência de Desenvolvimento de Trás-os-Montes, um investimento de três milhões de euros e Chaves receberá o Aquae - Centro de Competências em Turismo, Termalismo, Saúde e Bem-estar, para o qual estão previstos 3,5 milhões de euros. Montante idêntico será investido na Plataforma de Desenvolvimento Rural Sustentável prevista para Miranda do Douro e Mirandela, e 1,5 milhões de euros destinam-se à Casa do Vinho, em Valpaços.

Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticias


É assim que devemos caminhar, unidos por um mundo melhor para todos. Vamos lá meus queridos portugueses, vamos dar o exemplo de união em prol da vida.

09 dezembro 2008

SANTA FÉ DO SUL É O MUNICÍPIO PAULISTA, PRIMEIRO COLOCADO NA LISTA DAS CIDADES COM SELO VERDE - TEM A SUA DECORAÇÃO DE NATAL FEITA COM RECICLADOS


Nossa cidade verde dá o exemplo...que tal acompanhá-la?



Decoração natalina de Santa Fé é destaque na imprensa

A decoração natalina da Estância Turística de Santa Fé, feita com 600 mil garrafas PET, tem sido destaque na imprensa regional e também nos grandes centros. O encanto da decoração Sonho de Natal – no brilho de uma estrela atrai olhares, câmeras fotográficas e filmadoras. Santa Fé tem recebido visitantes de diversas cidades da região, inclusive de outros Estados.

Beleza e magia sentidas pelos visitantes também atraiu a atenção da imprensa para Santa Fé. Com menos de um mês de lançamento da decoração, o Projeto Ambiental ganhou destaque e foi divulgado em jornais, rádios, sites e telejornais. O Sonho de Natal é mais um atrativo da Estância, que unido a programação especial de fim de ano, divulga Santa Fé, embeleza ainda mais a cidade e valoriza e protege o meio ambiente.

Além dos santa-fé-sulenses sentirem orgulho da cidade, o meio ambiente também ganha com a retira das garrafas plásticas. Para 2008, o Sonho de Natal irá retirar mais 400 mil garrafas PET, totalizando 1 milhão de recicláveis transformados em decoração.

O Projeto

Em uma ação inovadora na região e no Estado de São Paulo, Santa Fé implantou o Sonho de Natal, Projeto de Educação Ambiental dirigido pelo Fundo Social de Solidariedade, educou e trabalhou a consciência ecológica junto às escolas e comunidade, além de dar um clima de Natal ainda mais festivo. Lançado em 2006, o projeto Sonho de Natal encantou os santa-fé-sulenses e atraiu 70 mil turistas de muitas cidades e outros estados. Este ano, Santa Fé espera receber 150 mil visitantes.

O projeto consistiu na arrecadação de garrafas PET, feita por 16 escolas municipais, uma estadual, três particulares e a Fundação Municipal de Educação e Cultura (Funec). Nos dois anos de Projeto, foram arrecadas 600 mil garrafas, que foram transformadas em peças decorativas típicas do Natal. Com o envolvimento de funcionários e voluntários, as garrafas arrecadadas passaram por um processo de limpeza, corte, moldura e pintura.

Fonte: http://www.santafedosul.sp.gov.br/sonhodenatal/d-4.php

SELO VERDE - UMA IDÉIA BRILHANTE - VEJA OS MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS


26/11/2008

Selo Município Verde é concedido a 44 cidades paulistas

Em evento, no Memorial da América Latina, Projeto Município Verde apresenta o resultado das avaliações de 332 cidades do Estado de São Paulo.
A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA) realizou uma solenidade na quarta-feira (26), no Memorial da América Latina, para divulgar o "ranking" ambiental dos municípios paulistas.

Ao todo foram ranqueadas 44 cidades que receberam o certificado Município Verde, premiação que levou em conta uma avaliação ambiental, considerando, através de notas, o desempenho das cidades em dez pontos que integram o Projeto Ambiental Estratégico Município Verde.

Para definir a lista foram analisadas questões como tratamento de esgoto, lixo mínimo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e conselho de meio ambiente.

As cidades participantes foram convidadas a assinar um termo de adesão, inicialmente eram aguardadas a participação de 200 municípios, entretanto 613 assinaram o termo. Destes, 521 indicaram interlocutores e 332 entregaram o plano de ação completo, intitulado plano de metas.

Os municípios com melhor avaliação terão prioridade na obtenção de recursos junto ao Governo de São Paulo.

Conheça as cidades certificadas CLICANDO AQUI



Fonte:http://ogritonotícias.blogspot.com




08 dezembro 2008

SERIAM ESTES OS MODELOS DE CIDADES ECOLÓGICAS?

Cidades ecológicas britânicas contra a obesidade - 01/11/2007

Nas 10 cidades ecológicas a serem criadas pelo governo britânico, as crianças seriam pesadas regularmente, os estudantes teriam mais ciclovias para ir à escola de bicicleta, haveria mais áreas verdes e de lazer e as instituições de ensino incentivariam o consumo de alimentos saudáveis e a prática de esportes.

Segundo o ministro da Saúde, Alan Johnson, os dois grandes desafios do país no século 21 são as mudanças climáticas e a epidemia de obesidade. As cidades, que poderiam receber até 20 mil pessoas cada, serão inspiradas em outras já criadas em países como França, Finlândia e Austrália.

Fonte:http://opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=12583#comentform

CORRIDA DE CARROS ECOLÓGICOS


Estudantes fazem corrida de carros ecológicos em Interlagos

Maratona da Eficiência reúne 29 protótipos que não emitem poluentes.
Carro consegue rodar mais de 400 km com um litro de combustível.

"Estes carros são o prenúncio das tecnologias emergentes", diz Leoni Fragassi, professor responsável pelo projeto. "Sabemos que o ar está cada vez mais poluído e os alunos já fazem estas propostas para estimular o uso de energia limpa."

Cobertura de garrafas pet

Um dos projetos é um carro elétrico com formato de foguete feito por alunos da Faculdades Oswaldo Cruz, o Focar II. Pequeno, o veículo é pilotado por uma mulher, também pequena e leve, que dá uma grande ajuda na avaliação geral da invenção.

"Ele não é tão confortável assim, mas você se sente bem seguro mesmo estando um pouco apertado", diz a estudante de design Giullia Simone Fragassi. O carrinho não atinge grandes velocidades, e nem é esse o objetivo dele. O chassis é feito em fibra de carbono. A cobertura transparente usa o mesmo material das garrafas plásticas de refrigerante. Um material reciclável e, portanto, ecológico. O carro é alimentado por uma bateria, e não há emissão de poluentes.

Os criadores do projeto se dizem satisfeitos com o resultado. "O pessoal gostou bastante do nosso resultado", afirma Luís Fernando Freitas Nóbrega, estudante e chefe da equipe que desenvolveu o veículo.

Carro pesa apenas 25 kg

A Universidade Anhembi Morumbi desenvolveu um carro feito no formato de uma gota feita em fibra de vidro. Tem três rodas e o motor barulhento. O nome é Errba "O nome veio de uma brincadeira com uma colega de sala que fala meio arrastado", explica Renato Ormundo, integrante do projeto. "No interior, quando você quer cumprimentar alguém, em vez de falar 'oi, tudo bem?' você fala 'errba!'".

Do projeto no papel até a finalização do veículo foram três meses intensos de trabalho e ajustes. O resultado foi um carro simples, barato, de apenas 25 kg de peso. "Nossa expectativa é que ele faça de 400 km a 450 km com apenas um litro de combustível", destaca Edgard Afonso do Nascimento, integrante do projeto.

A criatividade dos estudantes não pára por aí. Para construir os novos carros para a Maratona, os alunos da Ulbra vasculharam a sucata do campus de Canoas (RS) da universidade. Até peças de uma velha copiadora foram aproveitadas. O carro da Federal de Santa Maria mistura bambu e alumínio na sua estrutura

Maratona da Eficiênca
Local: Kartódromo de Interlagos, em São Paulo.
Data: de quinta (24) a sábado (26), das 9h às 18h (quinta e sexta), edas 9h às 14h (sábado).
Entrada: gratuita.

Fonte: http://g1.globo.com/noticias/carros

Fonte:

07 dezembro 2008

OS AUSTRÍACOS DÃO O GRANDE EXEMPLO - TROCAM ENERGIA NUCLEAR POR SOLAR


Áustria converte central nuclear em central para produção de energia solar.

A única central nuclear austríaca, em Zwentendorf, a 50 quilómetros de Viena, nunca chegou a funcionar e está abandonada há 30 anos, desde que o povo austríaco rejeitou o nuclear no referendo de 5 de novembro de 1978. Agora prepara-se para ser convertida em unidade para produção de energia solar.

A central de Zwentendorf foi construída de 1970 a 1978, com um custo de 380 milhões de euros, e era para ser a primeira de seis centrais nucleares na Áustria.

Em 1999, o destino da central de afastou-se definitivamentedo nuclear, quando os austríacos inscreveram a renúncia à energia nuclear na sua Constituição, salienta hoje um artigo publicado no “Le Monde”.

A central, cuja licença para produção de energia continua válida, foi comprada em 2005 pelo EVN. Dentro de meses, serão instalados painéis solares na fachada de betão da central, no seu telhado e em parte dos 14 hectares de terrenos adjacentes. No entanto, a produção de energia solar será modesta: com um máximo de três megawatts, a central fornecerá energia para mil habitações.

A longo prazo, a EVN pretende instalar naquele local uma central a biomassa.

A Áustria tem de reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 13 por cento em relação a 1990 até 2012, no âmbito do Protocolo de Quioto.

(Fonte: Áustria/Viena/Público/08-XI-12).




ENERGIA SOLAR - UMA MARAVILHA DE ENERGIA


Benefícios do uso da energia solar
A obrigatoriedade da instalação de aquecedores solares em edificações não é uma idéia nova. Já em 1980 foi instituída em Israel, primeiro país do mundo a adotar tal política. Desde então, muitos outros países, inclusive o Brasil, e muitas cidades a vêm adotando como solução necessária e definitiva.
Os aquecedores solares de água apresentam amplas vantagens ambientais, econômicas e sociais. Como substitui a hidroeletricidade e combustíveis fósseis, cada instalação de aquecedor solar reduz de uma vez – e para sempre – o dano ambiental associado às fontes de energia convencionais. Não emitem gases tóxicos que contribuem para a poluição urbana, melhorando a qualidade do ar, não afetam o clima global por não emitirem gases de efeito estufa e não geram lixo radiativo, herança perigosa das usinas nucleares. Também apresentam vantagens sociais como a redução da conta de energia elétrica e a geração de empregos por unidade de energia transformada. Para se ter uma idéia, pode-se considerar que a produção anual de um milhão de m² de coletores gera aproximadamente 30 mil empregos diretos descentralizados.

O uso da tecnologia solar é a energia mais democrática de todas, justamente por ser pensada como um sistema híbrido, ou seja, o aquecedor solar é sempre acompanhado de outra tecnologia, chuveiro elétrico ou aquecedor a gás. Um sistema de aquecimento solar bem dimensionado pode suprir mais de 70% da demanda de água quente durante o ano, e os outros 30% que representam os dias nublados ou chuvosos é que são supridos por uma tecnologia convencional.
No caso de São Paulo alguns alegam que a antiga “capital da garoa” não tem sol. Se a superfície da cidade (1524 km2) fosse toda coberta por aquecedores solares, a energia gerada seria capaz de produzir cerca de 50% de todo o consumo de energia elétrica do Brasil.
Em muitos outros países, menos ensolarados que o nosso, já se sabe que os sistemas de aquecimento solar são uma alternativa excelente para fornecer a água quente para os setores residenciais, de comércio e de serviços. Os países líderes no seu uso na Europa são Alemanha e Áustria, com muito menos insolação do que qualquer região do Brasil, inclusive São Paulo, e com índices de difusão superiores aos nossos. Finalmente, o aquecedor solar pode proporcionar economias anuais de energia entre 40 e 70% conforme o tamanho do sistema, em qualquer região do Brasil.
Seu uso representa um ato de desenvolvimento e racionalidade sob todos os aspectos. Economiza-se energia, economiza-se água, evolui-se para uma cultura solar. Sadia.

Quando integrado ao projeto inicial de uma construção, aumenta entre 0,5 a 1% o custo da edificação (segundo a APCE-Associacion de Promotores Construtores de Espana). Mas valoriza o imóvel. Se a instalação do sistema de aquecimento solar for inserida após conclusão da obra, haverá um aumento no custo em torno de 30 a 50% do seu valor real.

As economias que o sistema proporciona pagam o custo do equipamento em menos de três anos. Cada morador de uma família deixará de gastar na vida útil do equipamento solar pelo menos R$ 10 mil reais. E a economia que todos os moradores do Brasil juntos fariam, se cada um de seus 185 milhões de habitantes optasse por tomar seu banho com energia solar, seria de R$ 1,7 trilhões.

Não se pode esquecer que, além do benefício financeiro existem outros: além de economizar para o país um investimento de mais R$ 10 mil na geração, transmissão e distribuição de energia, cada família que usar o aquecedor solar evitará a inundação de 224 m2 de área verde e fértil que seria destinada à construção de barragens. Não é difícil imaginar o quanto de área verde seria preservado ; por fim, estará protegendo o ambiente e contribuindo de fato para a redução das mudanças climáticas.

E o item mais importante: o aquecedor solar é o único eletrodoméstico que produz energia ao invés de consumir.

Fonte: www.jornaldaserra.com.br

A POLUIÇÃO AINDA CAUSA MUITAS MORTES NA ITÁLIA



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06 de junho de 2007
O diretor do programa de Saúde e Meio Ambiente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Roberto Bertolini, afirmou nesta terça-feira que 20% das mortes na Itália estão vinculadas a causas ambientais. O especialista fez esta afirmação durante uma sessão da Comissão do Meio Ambiente do Congresso dos Deputados, por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Bertolini ressaltou que um morto em cada cinco na Itália se deve à poluição da água, da terra ou do ar por substâncias que depois passam para o sangue, segundo o especialista. De acordo com os dados fornecidos pelo Conselho Nacional para a Pesquisa durante a sessão parlamentar, cerca de 8 milhões de italianos vivem em áreas de grave risco ambiental.

Somente a poluição mata 8.220 pessoas ao ano nas 13 cidades mais povoadas, como Milão e Turim, devido à concentração de partículas nocivas para a saúde. O norte, especialmente a planície Padana, é a área mais atingida da Itália pela poluição ambiental, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira.
Fonte: EFE

O problema da poluição afeta quase o mundo todo, mas existem alguns países que já possuem uma consciência mais ecológica ou sustentavelmente correta.

ALGUNS PAÍSES DO LESTE EUROPEU RESISTEM EM ADERIREM AO BLOCO PRÓ REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE POLUENTES


O presidente da França e da União Européia (UE), Nicolas Sarkozy, fracassou em sua tentativa de convencer neste sábado líderes de países da União Européia que pertenciam ao bloco comunista a aderirem a um plano do bloco para redução das emissões de poluentes que provocam o efeito estufa.

Em um encontro com líderes de nove países da Europa oriental, Sarkozy ouviu deles que o plano, que prevê uma redução em 20% das emissões da UE até 2020, ignora a dependência que esses países ainda têm da queima de carvão para produzir energia - o que libera poluentes na atmosfera.

Os líderes também argumentaram que a proposta não leva em conta que esses países são mais pobres que outros que integram o bloco.

Sarkozy, porém, disse que a reunião levou a avanços sobre o tema e manifestou confiança de que um consenso possa ser alcançado na cúpula dos 27 líderes dos países da União Européia, a ser realizada em Bruxelas na semana que vem.

Um dos participantes do encontro deste sábado, o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, também indicou que acredita que um acordo é possível em Bruxelas.

Além de Tusk, participaram da reunião com o presidente francês na cidade polonesa de Gdansk os líderes de Estônia, Letônia, Lituânia, Hungria, Eslováquia, Bulgária, Romênia e República Checa.

Liderança O encontro em Gdansk ocorreu paralelamente a outra reunião que vem acontecendo na cidade polonesa de Poznan, em que representantes de dezenas de países negociam um novo acordo global para substituir o protocolo de Kyoto de redução dos gases do efeito estufa, que expira em 2012.

De acordo com o correspondente da BBC na Polônia Matt McGrath, embora a reunião em Gdansk não tenha tido nenhuma relação direta com a reunião em Poznan, ela foi vista como crucial para manter a liderança do bloco europeu nas negociações sobre mudanças climáticas. O plano proposto pela França que enfrenta resistência dos países do antigo bloco comunista se concentra em três áreas: corte nas emissões de poluentes, ampliação do uso de fontes renováveis de energia e aumento da economia no uso da energia.

Além de prever que, até 2020, diminuam em 20% as emissões da UE, a proposta sugere que até esse ano aumentem também em 20% o uso de fontes renováveis e a economia de energia.

O presidente francês quer que o pacote já esteja finalizado antes de entregar a presidência rotativa do bloco à República Checa, em janeiro de 2009.

Fontes: BBC Brasil e notícias UOL.com.br