15 março 2008

APRENDENDO COM OS ÍNDIOS....esta é uma linda lição de amor ao planeta!


Trecho da carta escrita em 1855, pelo cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviada ao presidente americano Francis Pierce, depois que o governo manifestou desejo de comprar o território ocupado pela tribo:

"Cada folha reluzente, todas as praias arenosas, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. (…) Para ele [o homem branco] um torrão de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de exauri-la ele vai embora. (…) Sua ganância empobrecerá a terra e vai deixar atrás de si os desertos. (…) O ar é precioso para o homem vermelho. Porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar — animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo ele é insensível ao mau cheiro. (…) Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso do que um bisão que nós, os índios, matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra. (…) De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez um dia venha a descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. (…) Ele é Deus da humanidade inteira. E quer bem igualmente ao homem vermelho como ao branco. A Terra é amada por Ele. E causar dano à Terra é demonstrar desprezo pelo seu Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Ele continua poluindo a sua própria cama, e há de morrer numa noite, sufocado em seus próprios dejetos!"

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